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domingo, 16 de setembro de 2012

Aborto espontâneo

Havia me organizado para realizar exames da rotina de pré-natal no sábado pela manhã e também passar por consulta com o ginecologista que sempre acompanhou a mim e a minha mãe. Ele infelizmente não atende meu convênio. Tudo bem! Como era para me tranquilizar, valia a pena passar particular.
Contudo, ao acordar notei um sangramento. No laboratório só pude realizar exames de sangue. No consultório, o médico receitou dois medicamentos e solicitou uma ultrassonografia de emergência. 
Lá fomos nós tentar encontrar um lugar. Ligando para o SAC do convênio me encaminharam para o Hospital Unimed no Rudge. Ao chegar, soube que a ginecologista de plantão estava realizando um parto e que o médico responsável pelo ultra só chegaria às 12h00.
Então, consegui um encaixe em um laboratório no centro de Sto. André. Lá, aguardei por uns minutos e assim que o exame foi finalizado, o médico me informou que não conseguiu visualizar o saco gestacional.



Respirei fundo e aguardei uma hora para o resultado sair. Com ele em mãos, retornamos ao Dr. Eduardo. Lá, ele disse que o ovário estava em ordem, mas que havia ocorrido um aborto espontâneo. Disse que não havia nada de errado comigo, mas que agora eu deveria descansar.
Chegar em casa e contar para o Rômulo foi dolorido e triste. No entanto, foi um alívio poder dividir com ele o que eu estava sentindo. Choramos, conversamos e buscamos entender que cabe a Deus decidir o que é melhor para todos.
Contamos para nossos familiares e amigos por meio de uma singela mensagem e da mesma forma que recebemos apoio quando contamos sobre a gravidez, recebemos muita energia positiva e conforto diante desta notícia triste.

E para mim fica somente a frase:

Até breve, meu tesouro. O nosso é somente um até breve, não um adeus.

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